domingo, 10 de março de 2013

Comprovando que a matemática sozinha não pode ser usada sem o ferramental filosófico da Razão e da Lógica para explicar a natureza de forma racional:

Autor: Roberto das Neves


0,5 ÷ 0,5 = 1


Uma vez que a ciência abandonou a Filosofia e elegeu a matemática como a única linguagem capaz de explicar a natureza, a ciência abriu mão do ferramental desenvolvido pela Filosofia, no que tange à Lógica e a Razão.

A lógica e a razão são fundamentalmente necessárias para analisar de forma criteriosa e racional, os resultados obtidos pela matemática e os resultados obtidos em experimentos.


0,5 ÷ 0,5 = 1


Quando um matemático chega a um resultado como o exposto no cálculo acima, ele deveria antes de tudo, se perguntar se tal resultado obtido teria de fato, qualquer relação com o mundo real.

Nesse caso, a lógica e a razão filosóficas, nos obrigam a formular a seguinte pergunta racional: Existe na natureza, algo que sendo metade, pode, ao ser dividido, originar algo inteiro, maior do que a própria divisão?

A resposta é não. O resultado, só existe no papel, é uma verdade matemática, mas, não é uma verdade natural, ou seja, na natureza não existe tal resultado.

Os matemáticos da Física, não fazem a si mesmos, essas necessárias perguntas filosóficas, ao obter um resultado experimental.

E o que vemos hoje em dia, é que, cada vez mais, os matemáticos que trabalham com Física, estão criando realidades que só existem no papel e que, de forma nenhuma, representam o mundo real.

E ainda por cima, tentam nos enfiar goela abaixo, afirmações de que, essas “realidades” matemáticas, sejam realidades de fato, realidades naturais e que, se não aceitarmos isso, somos no mínimo, hereges científicos que não entendem a linguagem matemática.

E com isso, a Ciência passou de científica, para cientificista, e deixou de ser Big Science.
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terça-feira, 5 de março de 2013

Teorias filosóficas, formulações matemáticas e análises antagônicas sobre um enunciado.

Autor: Roberto das Neves


Galileu Galilei, através, primeiro do pensamento abstrato, da formulação de uma hipótese de forma puramente filosófica, busca respostas posteriores, através de experimentos. É o caso do vácuo, ele parte do mundo de papel (filosófico), para o mundo da observação experimental, para só depois, criar suas formulações matemáticas.



Newton, da mesma forma, parte da formulação de uma hipótese filosófica, sobre a força gravitacional, criando posteriormente uma equação matemática que descreve o funcionamento desta força, aponta para isso, inclusive, uma causa: A massa.

A mesma coisa ocorre em relação a Einstein. Todos eles partiram da formulação de hipóteses filosóficas, através da elaboração de experimentos mentais, e só depois, desenvolveram experimentos ou fórmulas matemáticas, para “validar” suas hipóteses, apontando inclusive, causas.

Sobre as hipóteses da relatividade de Einstein, Poincaré tem outro ponto de vista, deve-se notar que tanto um quanto o outro, tecem afirmações totalmente antagônicas, sobre as equações de Lorentz. Para Poincaré, a invariância de c e suas "consequências" sobre o tempo, que ele entendeu muito bem, só seriam um aspecto secundário e sem interesse particular, totalmente sem relevância, não concebendo esse dois princípios como postulados. Para ele, uma quarta coordenada de tempo, seria apenas e tão somente, uma unidade imaginária, que deixariam invariante a quantidade da fórmula.

Que eu saiba, Poincaré, era dotado de conhecimento filosófico e matemático mais do que suficiente para contestar e confrontar Einstein, a decisão de se apoiar as hipóteses de Einstein e não as de Poincaré, pela comunidade científica, não está embasada em nenhum argumento lógico, ou racional, ou mesmo científico.


Poincaré influenciou Lorentz mediante à critica positiva e construtiva e a interpretação decisiva, também evocada, do tempo local de Lorentz. Um artigo de Poincaré redigido em 1.905, também foi importante. Ele foi enviado para a revista especializada “Rendiconti del Circolo Matematico di Palermo”, em junho de 1.905, mas só foi publicado em 1.906. O artigo de Einstein, chegou em 30 de junho de 1905 ao “Analen der Physik” e foi publicado em 26 de setembro de 1.905.

Em seu trabalho, Poincaré afirmou, pela primeira vez, que as transformações de Lorentz constituem um grupo, algo importante para a composição dos fenômenos entre vários referenciais: a composição de várias transformações de Lorentz é uma transformação de Lorentz. Poincaré mostrou assim, que dominava o aspecto formal dos fenômenos em questão.

Ele propôs também, introduzir, além das três coordenadas espaciais (cartesianas ortogonais) x,y,z, que representam um ponto no continuo euclidiano tridimensional, uma quarta coordenada de tempo ‘ict’, em que ‘i’ é a “unidade imaginária” ; i=raiz(-1); a totalidade das transformações de Lorentz é representada assim, pelas rotações desse continuum quadrimencional que deixam invariante a quantidade dada por: c2(At)2 –(Ax)2 –(Ay)2-(Az)2.
Essa observação será retomada por Herman Mikowiski, na sua formulação quadrimencional da teoria da relatividade restrita.


Os matemáticos de plantão se esquecem facilmente que, antes de formular uma equação, esta, está irredutivelmente ligada ao pensamento filosófico, pois, não haveria como formular uma equação, se antes, não se houve cristalizado em sua mente, uma questão, uma ideia, uma teoria filosófica, que a equação matemática poderia ou deveria responder.

Nesse sentido, formular uma teoria filosófica que se pretende ser científica, não necessariamente, precisa de uma formulação matemática por parte exclusiva do teorizador.

A matemática é apenas técnica, e pode-se formular uma teoria e depois entregar o trabalho de verificação, para um matemático, um técnico, que irá fazer as devidas experimentações e formulações matemáticas para validar ou não a teoria.

E finalmente, há que se notar o óbvio, um técnico da matemática, nem sempre está disposto a ver o seu mundo de cartas quadradinho, desmoronar, por causa de teorias que confrontam o seu saber aprendido ou doutrinado, o matemático, muitas vezes, torna-se obtuso, pois não quer saber de mudanças drásticas que abalem o universo matemático que lhe foi ensinado em anos e anos de formação escolar doutrinária.

E para encerrar, afirmo: Tentar descobrir o real funcionamento do universo, armado apenas com o ferramental matemático, sem levar em conta o intelecto criativo, analítico e filosófico, associado à lógica e a razão, é a mesma coisa que tentar obter respostas, observando as estrelas, com um tubinho de papelão sem lentes.


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Yoani sánchez, uma farsa perpetrada pelos comunistas de Cuba!

Autor: Roberto das Neves

Centenas de pessoas tem manifestado apoio à visita desta blogueira cubana, pois acreditam piamente, que ela é realmente uma voz contra a ditadura castrista.

De outro lado, centenas de partidários comunistas brasileiros, apresentam acusações de que, ela é na verdade, uma agente a serviço da direita mundial e apoiada pela CIA.



Muito poucas destas pessoas, sejam pró ou contra, visitaram o blog dela, e tiram suas conclusões, ou “compram” suas conclusões, baseadas através de notícias publicadas em blogs de esquerda ou direita, ou mesmo, de sites noticiosos.

Mas, se você visita o blog dela diretamente, você não verá nada de absolutamente novo no discurso desta blogueira, tudo aquilo que ela defende, ou, tudo aquilo que ela acusa, não é novidade nenhuma, e já foi dito por milhares de dissidentes cubanos que fugiram da ilha.

A questão que coloco, é que ao visitar o blog da distinta blogueira e analisar as informações que ela passa, percebe-se que existe um filtro, sobre as “notícias” divulgadas.

Nada do que ela diz é novidade, no entanto, muito mais coisa acontece em Cuba, que ela não divulga, mas é divulgado por outros blogueiros e jornalistas cubanos que conseguiram fugir da ditadura castrista na ilha.

Se você analisar friamente as informações, nas entrelinhas, ela está dizendo o seguinte: “Aqui em Cuba, a coisa não é tão ruim assim, afinal, eu consigo viver bem, moro bem, como bem, me divirto com os amigos, posso comprar o que eu quiser e possuo liberdade suficiente, pois consigo divulgar minhas notícias anticastristas sem ser jogada e esquecida em um “gulag” e posso ainda, viajar livremente, leve e solta pelo mundo, para espalhar minhas “criticas ao regime”.”.

Enquanto isso, aqueles que realmente lutavam dentro da ilha contra o comunismo, através de seus escritos e textos, estão encarcerados, sofrendo à míngua  sem os mesmos “direitos” concedidos à blogueira “anticastrista”.

Seria interessante que aqueles no mundo, que apoiam esta blogueira “anticastrista”, procurassem informações de outros blogs, principalmente os blogs de cubanos que conseguiram fugir da ilha, e expõe as histórias de suas vidas dentro do insano regime castrista e como ele realmente funciona, nestes blogs, inclusive, você lerá críticas sobre o “modus operandi”, desta blogueira que se vende como “anticastrista”.

A blogueira “anticastrista” Yohani, é uma fraude, divulga somente aquilo que todo mundo já está careca de ler sobre Cuba, não divulga nada de novo e realmente contundente, e nas entrelinhas, vende uma Cuba que não é “tão ruim assim”, e faz isso a mando e soldo do próprio partido comunista cubano.

Essa tática é velha conhecida, e era constantemente empregada pelo partido comunista soviético, para divulgação de falsa informação, ou contra informação, no sentido de vender aos menos avisados, a ideia de que o comunismo na união soviética, não era aquele monstro como os dissidentes diziam e as provas apontavam.

E, infelizmente, tem gente que compra essa ideia, sem perceber, apoiando essa blogueira, acreditando que ela expõe realmente as verdadeiras mazelas do comunismo castrista.

Abra os olhos, pesquise e tire suas conclusões!
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Contração do Comprimento e do espaço, o segundo grande engano de Einstein.

Autor: Roberto das Neves





O enunciado:

Considerando-se um bastão em repouso em um trem que se desloca de forma retilínea na velocidade  v1 tendo:  x’1  e  x’2  como as coordenadas de suas extremidades.

O comprimento I’ do bastão, medido no referencial do trem, é dado pela diferença entre as coordenadas.

Entretanto, como o observador em repouso na estação deve proceder para medir o comprimento do bastão que se desloca em relação a ele?

A resposta de Einstein:

Suponhamos que antes da medição tenha sido instalada, em repouso no referencial da estação e ao longo do eixo do movimento do trem (o eixo x do referencial da estação), uma série de relógios sincronizados no referencial da estação.

Suponhamos, além disso, que observamos o que passa, baseando-nos em um dos relógios, isto é, para um valor qualquer de x.

Imaginemos que um dos relógios, situado em x1,  registra a passagem da extremidade traseira do bastão, no instante t.

Olhando os outros relógios, constatamos que, nesse instante t, alguns já registraram a passagem da outra extremidade, só um o fez no momento preciso t; sendo x2 o ponto em que esse relógio se encontra.

Assim, o comprimento I do bastão, medido no referencial da estação, é igual à distância que separa esses dois relógios: 1= x2 –x1.

O comprimento do bastão em movimento é, assim, a distância entre os pontos assinalados pelos dois relógios sincronizados no referencial da estação, que registram, respectivamente, a passagem da primeira e da segunda extremidade do bastão como eventos simultâneos.

Nada prova que o comprimento I, assim medido, seja igual ao comprimento I’ medido no trem.

A passagem das coordenadas do referencial do trem às da estação é dada pelas transformações de Lorentz: os eventos “determinação de x’1 e de x’2 “ são respectivamente ligados aos eventos (x1,t) e (x2,t) pelas equações:



Conclusão final de Einstein:

“Assim, o comprimento do bastão medido em movimento está contraído quando comparado à medida do comprimento em repouso.”

Uau, puxa, que legal...

Só que...

Tem um pequeno grande probleminha aí.

O erro de Einstein está na sincronização dos relógios.

Todos os relógios foram sincronizados em um mesmo local, ou seja, todos eles estão marcando o mesmo tempo local que englobaria toda a estação como um  único tempo local, e um dos relógios é eleito como relógio referencial.

Só que, os relógios foram distribuídos ao longo da estação.

Se eles foram distribuídos ao longo da estação, cada local em que eles foram posicionados torna-se um tempo local, pois ao se eleger um primeiro relógio como referencial, todos os outros relógios estão, cada um, a uma distância diferente desse primeiro relógio eleito como referencial, eles então, deveriam estar sincronizados com o relógio eleito como referencial, novamente, pela seguinte equação:



Ao se aplicar esta equação que sincroniza os relógios, de acordo com as distancias em que cada um se encontra do relógio eleito como referencial, verifica-se como resultado final, que o comprimento do bastão medido em repouso, é exatamente igual ao comprimento do bastão medido em movimento.

Trocando em miudinhos: Não existe contração do comprimento ou do espaço.


A grande mancada de Einstein, é que ele enuncia que não existem referenciais privilegiados absolutos, mas, para as medições, ele sempre aponta um referencial privilegiado absoluto, como ponto de partida para essas medições. 

Agora, sabe o que é mais chocante nessa história toda?

Esse experimento mental de Einstein, para "comprovar" que a matéria se dilata, JAMAIS foi testada, jamais saiu do papel!

Nunca em nenhum tempo, desde que a teoria foi formulada, alguém fez o experimento e analisou os dados, para comprovar ou não essa hipótese.

No entanto, em todos os livros de Física, se apresenta o "resultado" experimental  como algo líquido e certo, como se tivesse sido realmente testado e comprovado! 

E, aguardem, para os próximos meses:

O paradoxo dos gêmeos, o terceiro grande engano de Einstein:



O Fóton não tem Massa? O Quarto grande engano de Einstein:



O tecido espaço/temporal, o quinto grande engano de Einstein...


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