terça-feira, 2 de abril de 2013

O paradoxo do "som".


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Todo mundo aprende na escola, uma das fundamentações da física em relação ao som:

“O som não se propaga no vácuo espacial.”



Isso significa que, no espaço do universo, permeado de vácuo, não existe como o som se propagar, ele então, não existe, não pode ser ouvido, ou captado, pois não há no vácuo, nada que faça com que o som interaja, para ressonar e se propagar pelo espaço à distância, no vácuo, o som é natimorto, as suas ondas não existem, pois não podem se propagar em um ambiente sem matéria.

No entanto...

Volta e meia, aparecem notícias sobre pesquisadores que captaram o som do início do universo, ou o som de uma estrela explodindo...

Ou a teoria do som não se propagar no vácuo espacial está completamente errada, ou então, o que é muito mais provável, é que, aquilo que acreditamos ser vácuo espacial, não é vácuo realmente...

Alguém aí está disposto a resolver mais este paradoxo?

Sempre lembrando que: o som se propaga de forma mecânica, vibrações que interagem com a matéria, que, ao chegarem à nós, vindas pelo espaço, são captadas e traduzidas por nossos aparelhos amplificadores, é bem sabido que ondas eletromagnéticas de rádio transportam sinais "audíveis" por modulação de amplitude ou de frequência. Ou alguém imagina que o som que saia do seu rádio receptor tenha vindo da emissora na forma de onda sonora?...
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segunda-feira, 1 de abril de 2013

As forças fantasmagóricas que atuam à distância.

Autor: Roberto das Neves

Tudo ia bem, no mundo matemático de Newton, ao postular sua teoria gravitacional, até que Huygens e posteriormente, um bando de céticos franceses, encabeçado pelas ideias de Descartes, apontou um grave problema.



E esse problema, Newton, jamais solucionou.

Newton, nas duas reedições de seu livro “Principia Mathematica”, tenta encontrar uma saída, e não encontrando, apela para o místico em seu tratado “óptica”, escrito por volta de 1680, para colocar um ponto final na questão.

E a questão, posta em dúvida, é justamente a grande descoberta de Newton: A Força Gravitacional.

Os Correligionários e seguidores de Descartes, queriam que Newton explica-se como a força gravitacional, por ele descoberta, podia agir à distância e instantaneamente, o que seria essa força afinal, qual a sua causa e como ela atua no espaço, influenciando as massas umas às outras.

E o filósofo Huygens, enquanto isso, afirmava: “Uma ação exercida a distância e instantaneamente, como a força gravitacional, não é aceitável; ela não faz parte de uma “filosofia autêntica e sadia”.”.

Newton, gasta anos e mais anos, tentando apresentar indícios sobre a causa da força gravitacional, pois acreditava que tais dúvidas apresentadas por estas questões, eram justas e científicas, e suas respostas, necessárias para embasar suas formulações matemáticas.
Newton pensou em várias saídas, para explicar a causa da força gravitacional, mas, a totalidade dessas saídas, ia contra seus próprios postulados afirmados no “Principia Mathematica”.

A solução final consistiu em invocar diretamente um deus onipresente, e então reuniu “provas” da ação direta de deus, sobre o mundo, lendo os Livros dos Reis e os Salmos.

Aos olhos de Newton, a gravidade não podia ser explicada em termos materialistas: "...a matéria é passiva e não pode exercer por si própria, uma ação gravitacional. É preciso, portanto, identificar um agente mediador da ação de deus sobre o mundo, mas que não oponha resistência aos movimentos dos planetas...".

Newton volta-se então, para os antigos filósofos estoicos, que falam de pneuma, de logos, entidade imaterial de origem divina que impregna o cosmos, etc...

E com isso, acredita piamente, dar sustentação à sua teoria gravitacional.

E é a partir da terceira edição do próprio “Principia Mathematica”, que Newton, sem querer, enterra a nascente nova ciência experimental e matemática, ao escrever as quatro regras para filosofar cientificamente.

Com essas regras, Newton enterra a necessidade científica da busca pelas causas, alegando que devemos buscar apenas os efeitos das causas, e com isso, exatamente neste ponto, a ciência sai dos trilhos que antes, eram firmemente assentados na lógica, na razão e no racionalismo filosófico.

Oras, como podemos ter certeza de que as explicações dos efeitos são corretas, se não buscamos, especificamos e testamos as causas dos efeitos?

Hoje, vemos o que vemos: uma ciência sem eira nem beira, acreditando em forças fantasmagóricas agindo à distância e instantaneamente, sem causa, sem explicação, sem lógica e razão.
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quinta-feira, 28 de março de 2013

Debatendo com fanáticos de todo tipo.




Se existe uma coisa que eu aprendi ao longo de mais de 15 anos de debates na internet, visitando vários fóruns, é que, não adianta argumentar com aqueles que possuem uma posição ideológica e não percebem que, aceitam e reproduzem essa posição, tal qual um religioso de alguma denominação qualquer de cunho religioso.

Por mais argumentos, provas e evidências, que você apresente para esse tipo de pessoa, ela nunca conseguirá encarar a realidade, torna-se cega e imune à realidade, pois, está impregnado pelos dogmas que lhe foram incutidos.

O fanático crê, e fanáticos não são encontrados apenas nas religiões, você os encontra na política e até mesmo, por incrível que possa parecer, também na ciência e na filosofia.
A crença fanática cega a lógica, cega a razão, impede que a pessoa veja a realidade ou outros pontos de vista, e cria uma “realidade fantástica”, para substituir a verdade que se apresenta ante nossos olhos.

Não adianta argumentar usando a lógica, a razão e apresentação de centenas de evidências para fanáticos, você jamais conseguirá faze-lo enxergar a realidade ou outro ponto de vista.

Fanáticos são escravos que não pensam, e se não pensam, não são intelectuais, jamais aceitam a dúvida razoável, pois, aceitar debater uma dúvida razoável, está por demais além de suas capacidades intelectuais.



Eles apenas conseguem repetir seus dogmas incessantemente, sem nunca pensar, sem nunca raciocinar, sem nunca usar o bom senso, a lógica e a razão, sem jamais duvidar que possam estar errados.

São apenas repetidores “in libris”, como já apontava Galileu Galilei.

Galileu, em sua época, na luta contra os “filósofos”, os criticava afirmando que não filosofavam, apenas ficavam repetindo feito papagaio, as obras de outros filósofos do passado, sem nunca contestar em nenhum momento, as ideias aprendidas e repetidas “ad nauseam” de forma dogmática.

Existem duas formas de lidar com esse tipo de debatedor fanático: Deixa-lo espumar sua raiva ideológica e não responder aos ataques, quase sempre “ad hominem”, uma vez que eles não têm capacidade e competência para atacar as ideias que você apresenta, até o momento em que, ele perceba que não está falando para nenhum ouvido que lhe dê atenção, ou então, usar de sarcasmo e cinismo nos debates, fazendo piadas sobre a sua ideologia, até o momento em que o debatedor se toque que está sendo feito de palhaço e desista de debater.

Seja cínico, rasgue os "argumentos" deles, despejando sarcasmo de forma inteligente, eles fugirão rapidinho, publique em resposta a cada dogma que eles publicarem, por exemplo, uma oração do tipo:

“IN NOMINE PATRIS ET FILII ET SPÍRITUS SANCTI. AMEN...”

Deixe claro que o que eles postam é dogmático, ou então, para cada postagem deles, publique uma receita de bolo ou a bula de algum remédio, eles ficam loucos, eu já me diverti muito ao longo dos anos, fazendo esse tipo de coisas...

Um debate deve ser algo saudável, se isso não é possível, torne-o agradável e humorístico para você, isso fará bem para suas coronárias e garantirá a sua diversão...


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domingo, 10 de março de 2013

Comprovando que a matemática sozinha não pode ser usada sem o ferramental filosófico da Razão e da Lógica para explicar a natureza de forma racional:

Autor: Roberto das Neves


0,5 ÷ 0,5 = 1


Uma vez que a ciência abandonou a Filosofia e elegeu a matemática como a única linguagem capaz de explicar a natureza, a ciência abriu mão do ferramental desenvolvido pela Filosofia, no que tange à Lógica e a Razão.

A lógica e a razão são fundamentalmente necessárias para analisar de forma criteriosa e racional, os resultados obtidos pela matemática e os resultados obtidos em experimentos.


0,5 ÷ 0,5 = 1


Quando um matemático chega a um resultado como o exposto no cálculo acima, ele deveria antes de tudo, se perguntar se tal resultado obtido teria de fato, qualquer relação com o mundo real.

Nesse caso, a lógica e a razão filosóficas, nos obrigam a formular a seguinte pergunta racional: Existe na natureza, algo que sendo metade, pode, ao ser dividido, originar algo inteiro, maior do que a própria divisão?

A resposta é não. O resultado, só existe no papel, é uma verdade matemática, mas, não é uma verdade natural, ou seja, na natureza não existe tal resultado.

Os matemáticos da Física, não fazem a si mesmos, essas necessárias perguntas filosóficas, ao obter um resultado experimental.

E o que vemos hoje em dia, é que, cada vez mais, os matemáticos que trabalham com Física, estão criando realidades que só existem no papel e que, de forma nenhuma, representam o mundo real.

E ainda por cima, tentam nos enfiar goela abaixo, afirmações de que, essas “realidades” matemáticas, sejam realidades de fato, realidades naturais e que, se não aceitarmos isso, somos no mínimo, hereges científicos que não entendem a linguagem matemática.

E com isso, a Ciência passou de científica, para cientificista, e deixou de ser Big Science.
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